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Sem acordo com o governo do ES, paralisação da PM chega ao 7º dia


Prazo para manifestantes aceitarem acordo terminou nesta sexta-feira (10).
Agora, cabe às forças de segurança pública o que fazer com o protesto.



Do G1 ES

Sem acordo entre mulheres de policiais militares, associações de policiais e governo, a manifestação continua pelo 7º dia, nesta sexta-feira (10). Ainda com a sensação de insegurança nas cidades, parte dos serviços básicos continuam parados. Os ônibus não vão circular na Grande Vitória, aulas continuam suspensas e apenas alguns lojistas decidiram que vão abrir as portas ou funcionar em horário especial.

A segunda reunião para apresentação de propostas entre mulheres de policiais militares, associações de policiais e governo aconteceu nesta quinta-feira (9) e terminou na madrugada de sexta, no Palácio da Fonte Grande, em Vitória. A conversa, que durou mais de 10 horas, ocorreu a portas fechadas e terminou sem acordo. As mulheres disseram que o movimento continua e governo deixou sua proposta em aberto até as 6h desta sexta-feira.

Desde a madrugada, os manifestantes fecharam as ruas próximo ao quartel de Maruipe, em Vitória, e informaram que não iriam deixar o local.

O secretário de Direitos Humanos do estado, Julio Pompeu, disse que às 6h o prazo estorou e, agora, como a força policial não foi para as ruas, o comando das Forças que estão no estado vai decidir o que será feito.

"Essas medidas dependem de avaliação caso a caso, do comando militar, das forças de segurança, que estão no comando da segurança pública, que aqui está com o general do Exército", explicou.

Segundo Pompeu, a negociação foi difícil. "Nós estamos ainda envolvidos numa negociação que é muito difícil, porque de um lado, como nós vimos, nós temos as associações dos policiais militares que são representantes legítimos da categoria, diante de um movimento que não foram eles que iniciaram, e de outro lado nós temos esposas num movimento difuso, em que ninguém se apresenta como liderança, especialmente quando é para parar o movimento. Essa é a dificuldade para encontrar interlocutores seguros", disse.
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