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Três tipos de Comandante que se deve evitar


O Colado
Desde que ingressei na polícia ouvi a seguinte máxima: “comandar é correr riscos”. Na prática este chavão quer dizer que, em algum momento, aquele que se dispõe a liderar policiais deverá assumir posturas que podem lhe gerar ônus (desentendimentos políticos, desagrados a superiores etc), mas que garantirão o adequado encaminhamento da missão e a integridade de seus subordinados.
Muitos comandantes, entretanto, não possuem este desprendimento. Geralmente apegam-se exacerbadamente, de modo quase cego, a detalhes legais que garantem a omissão frente a necessidades e possíveis ajustes. O medo da indisposição política geralmente é o grande motivo das amarras admitidas por este tipo de profissional, que ignora as possibilidades e flexibilidades legais disponíveis comprometendo o bem estar de sua tropa. Neste contexto o serviço “não anda”, as evoluções não acontecem, o desconforto é máximo.
O Carrasco
Uma coisa é cumprir a lei, outra, distinta, é influenciar condutas visando enquadrar um profissional em determinada norma punitiva, enxergar qualquer iniciativa como potencial descumprimento da legislação e, mesmo em casos explícitos de irregularidade cometida, adotar posturas que humilham e desmerecem os profissionais. Principalmente no contexto das polícias militares, onde a visão disciplinar das coisas costuma prevalecer, é comum que certos comandantes adotem este perfil.
As consequências para o trabalho policial é a contraprodução, onde o clima de “caça às bruxas” tende a prevalecer, e cada passo dos policiais é calculado para não chamar a atenção disciplinar do superior.
O Desleixado
Estar em função de liderança exige responsabilidade, cuidado, dedicação. Deixar que o encaminhamento da execução de uma missão “corra solta” é não se importar com possíveis dificuldades que os subordinados sofram, ou com contingências que podem ser cruciais para que o trabalho dê certo. Muitas vezes, comandantes desleixados fazem emergir lideranças que acumulam os espaços vazios irresponsavelmente – sem o controle e as prerrogativas que o comandante de direito possui. Chefes que seguem este modelo passam a contar com a sorte para que os objetivos sejam alcançados, e tem grande possibilidade de criar núcleos de privilégio e até boicote ao trabalho.
Você, policial (principalmente os militares), já se deparou com algum desses modelos de comando? Qual deles é mais prejudicial?
Autor: Danillo Ferreira




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4 comentários

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Boa noite! Nada a ver com o post, mas... vc não teria informações atualizadas sobre o almanaque.a exemplo do que sempre você nos informou? É que faz um tempinho que na intranet não há atualização... Pergunto imaginando que talvez tenha algum contato lá dentro da diretoria de promoções para informar-lhe... Mas, desde já lhe agradeço. Obrigado. Aguardo.
    Pedro

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  3. cade as atualizaçao de almanaque???/

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